quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Criando Fábula

Bloco de ConteúdoLíngua Portuguesa
ConteúdoProdução de Textos

Objetivos

Identificar o domínio de cada aluno em relação aos padrões da linguagem escrita.
Conteúdos

- Produção de texto.
- Fábulas.
Anos 3° ao 5º.
Material necessário
Folhas para escrever, lápis e borracha. No caso de alunos com deficiência física providencie, também, uma prancha de comunicação.
Flexibilização

Para alunos com paralisia cerebral, mas com um nível razoável de compreensão, ofereça uma explicação individual a respeito da atividade que será realizada e marque no quadro todas as etapas da aula. A repetição é fundamental para o acompanhamento. Ao invés de realizar o trabalho de reprodução da fábula individualmente, divida a turma em duplas, para que o aluno seja apoiado por um colega. Ambos devem discutir o enredo da fábula, mas o aluno sem deficiência servirá como escriba. Caso o aluno seja incapaz de falar com clareza, uma alternativa é utilizar uma prancha de comunicação – um cartaz com imagens e trechos da fábula para que o aluno com deficiência possa apontar (com as mãos ou pés) os elementos sobre os quais deseja contar algo. Se necessário, estenda o tempo da atividade e oriente os familiares do aluno com deficiência para que releiam a história com ele em casa, antes da produção textual.

Apresentar vídeo disponível no you tube http://www.youtube.com/watch?v=Tt5iFyLJZUg

Desenvolvimento
Converse com a turma sobre a atividade que você vai propor, explicando que ela será importante para o planejamento das próximas aulas e que vai ajudar a escrever com mais segurança. A tarefa é reproduzir por escrito uma fábula (de conhecimento de todos) que será contada em sala. Depois de recitá-la, converse sobre o enredo para que as crianças se familiarizem ao máximo com a história. Você pode solicitar que contem a fábula oralmente para ter a certeza de que todos têm condições de reproduzi-la por escrito. Por fim, peça que os alunos a escrevam por conta própria.

Avaliação
O diagnóstico é feito ao analisar os textos de acordo com uma lista de problemas e dificuldades previamente estabelecida, que considere tanto padrões de escrita como características do gênero escolhido. No caso das fábulas, uma sugestão possível é a seguinte:
Padrões de escrita - Apresenta muitas dificuldades para representar sílabas cuja estrutura seja diferente de consoante-vogal. - Apresenta erros por interferência da fala na escrita em fim de palavras. - Apresenta erros por interferência da fala na escrita no radical. - Troca letras ("c"/"ç", "c"/"qu", "r"/ "rr", "s"/"ss", "g"/"gu", "m"/"n") por desconhecer as regularidades contextuais do sistema ortográfico. - Troca letras ("c"/"ç"/"s"/"ss"/"x", "s"/"z", "x"/"ch", "g"/"j") por desconhecer as múltiplas representações do mesmo som. - Realiza trocas de consoantes surdas (produzidas sem vibração das cordas vocais, como "p" e "t") e sonoras (com vibração das cordas, como "b" e "d"). - Revela problemas na representação da nasalização ("ã"/"an"). - Não domina as regras básicas de concordância nominal e verbal da língua. - Não segmenta o texto em frases usando letras maiúsculas e ponto (final, interrogação, exclamação). - Não emprega a vírgula em frases. - Não segmenta o texto em parágrafos. - Não dispõe o texto (margens, parágrafos, títulos, cabeçalhos) de acordo com as convenções.

Características do gênero -
Modifica o conflito principal da história. - Não evidencia a relação entre os personagens. - Não constrói o clímax. - Transforma o desfecho da história. - Não constrói o texto de modo a retomar ideias anteriores para dar unidade de sentido (coesão referencial). - Não usa marcadores temporais. Depois de verificar quantas vezes os problemas listados aparecem no texto de cada criança, registre o total de vezes que esse problema aparece na classe. Com base nesse diagnóstico, liste os problemas principais que precisam ser trabalhados com a classe toda, tratando-os como conteúdos prioritários para o semestre. Para enfrentar as dificuldades individuais, uma opção é trabalhar com agrupamentos que reúnam alunos com diferentes níveis de conhecimento para que eles possam interagir e avançar juntos.
Fonte Revista Nova Escola.

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